Abegoaria
Uma das edificações mais arruinadas do Parque é a sua antiga Abegoaria, lugar onde se encontravam guardados os instrumentos de trabalho utilizados pelos jardineiros e outros funcionários que, ao longo de várias décadas, desenvolveram o seu trabalho dentro dos muros da Pena.
A Abegoaria existe pelo menos desde 1865, tendo sido posteriormente aumentada (1870) para albergar cocheiras.
O edifício é constituído por um piso térreo e, ao centro, um segundo piso. Acrescente-se que aos sótão foi também dado uso (sendo ainda possível observar-se na fachada lateral norte uma porta munida de gancho de içar mercadorias para dentro do sotão). A Abegoaria conta com um pequeno telheiro, do lado sul.
É possível ainda observar, ao longo do edifício, pesadas argolas de ferro, destinadas aos cavalos, em tempos muitos usados no interior da Pena.
Na fachada principal da Abegoaria, existe um tanque - hoje seco - que foi em tempos alimentado por uma fonte, em forma de cabeça (ou carranca). Esta carranca, hoje inexistente por motivo de roubo (ocorrido nos primeiros meses do ano 2000), era uma magnífica obra em bronze da autoria do famoso Mestre-Escultor José Simões d'Almeida (tio), e foi oferecida à Condessa d'Edla, sua aluna
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